A criança e o computador: um perigo para o desenvolvimento normal

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Muitas vezes, os pais que compram um computador para uma criança pequena (de 6 a 9 anos) pensam que estão fazendo isso em seu benefício. Tipo, quanto mais cedo ele dominar a informática, melhor. E quando uma criança fica sentada na frente da tela por dias a fio, os pais olham com ternura para seu amado “filho”, pensando que assim podem “crescer” um novo Bill Gates. No entanto, os psicólogos ingleses acreditam que os pais, neste caso, devem entender que seu filho está em perigo. Pesquisas científicas comprovam que o vício de uma criança com menos de 10 anos em um computador (mesmo em programas de computador educacionais e de desenvolvimento) pode retardar seu desenvolvimento, suprimir o interesse em jogos infantis comuns e em contatos com seus pares.

Segundo psicólogos, horas gastas em comunicação com um computador podem causar ações inadequadas da criança no futuro. Em particular, o desejo de um jovem programador de verificar tudo sozinho em sua própria experiência é considerado um efeito colateral semelhante. E se para um adulto isso não for tão ruim, então o senso elementar de autopreservação de uma criança pode ser violado (afinal, um jogo ou programa de treinamento favorito pode ser recarregado e tudo consertado).

Além disso, segundo os pesquisadores, trabalhar em um computador em uma idade tão precoce não contribui para o aumento da concentração e o desenvolvimento da imaginação. Portanto, os cientistas aconselham criar filhos, guiados por métodos tradicionais. Até a idade de 10 a 11 anos, é muito mais seguro e benéfico para uma criança brincar de blocos, cantar e dançar para a saúde física e mental do que viver em um “mundo virtual”.

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